Qual é o nível de inglês do Brasil em 2020?
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O nível de inglês é importante não apenas para uma carreira de sucesso ou para um futuro global e conectado. Ele também é importante quando avaliado em âmbito nacional, pois diz muito sobre a competitividade econômica e as perspectivas do futuro de um país.
Na décima edição do EF EPI, publicada hoje e com análises feitas com base nos dados de testes de 2,2 milhões de pessoas, é possível avaliar a posição de todos os países participantes, inclusive do Brasil, que foram classificados de acordo com seu nível de proficiência em inglês – que varia de muito alto a muito baixo.
Destaques do EF EPI 2020:
O Brasil se mantém na classificação de proficiência baixa, mas, agora, subiu para o 53º lugar.
A proficiência em Inglês está melhorando no geral. No mundo, a média ponderada da população permaneceu estável, mas 26 países tiveram ganhos significantes nos seus resultados, enquanto apenas sete declinaram significativamente.
Os níveis de proficiência em inglês aumentaram na União Europeia, com a França melhorando pelo terceiro ano consecutivo, enquanto que Espanha e Itália continuam um pouco atrás.
Os níveis de proficiência na Ásia declinaram levemente e continuou mostrando altos níveis de variação entre países. Enquanto que a China tem melhorado constantemente, quase metade das nações asiáticas viram seus resultados caírem neste ano.
Os níveis de proficiência na América Latina estão crescendo, com 12 dos 19 países melhorar seus resultados, em parte graças aos investimentos significantes em treinamento de professores.
Os níveis de proficiência na África melhoraram em alguns países, enquanto que declinou em outros. No geral, a variação do Inglês entre os países africanos continua alta.
Os níveis de proficiência no Oriente Médio aprimoraram levemente graças aos esforços do governo, ainda que a região tenha o menor nível de proficiência comparado com outras regiões.
Nível de inglês x Competitividade
Os resultados também revelaram correlações esclarecedoras entre os níveis de inglês e maior conectividade, níveis mais elevados de inovação, níveis mais elevados de adoção de tecnologia e até mesmo abertura e justiça social e política.
A nível individual, as seguintes descobertas também se destacaram:
Jovens adultos, entre 26-30 anos, falam Inglês melhor, seguido daqueles entre 21-25. Ambos refletem na evolução da proeminência do Inglês em uma série de situações que os jovens enfrentam, desde o ensino de Inglês nas universidades até a disponibilidade da prática de inglês no ambiente de trabalho em uma série de funçõesde nível junior.
Os homens estão alcançando as mulheres no quesito nível de Inglês, aprimorando seus resultados comparado ao ano anterior e ultrapassando as mulheres na Europa e América Latina.
Gerentes falam Inglês melhor do que os outros funcionários ou executivos (e muitas vezes mais velhos), destacando assim a necessidade de dar atenção aos níveis de inglês em todas as funções a fim de aprimorar individualmente e corporativamente as perspectivas em um mundo cada vez mais competitivo.
Embora essas correlações sozinhas não constituam uma análise completa do quadro socioeconômico dos países, elas apontam algo muito importante: altos níveis de proficiência em inglês são parte integrante de um futuro próspero, conectado e saudável, não importa onde você esteja no mundo.
Eles também ressaltam a importância crítica de habilidades que tornam indivíduos, empresas e sociedades mais conectados e adaptáveis em face das mudanças tecnológicas.
Para classificações e análises completas da relação entre as habilidades de inglês do Brasil e sua economia, nível de inovação, conectividade, taxa de natalidade e expectativa de vida, acesse: www.ef.com.br/epi/.